miércoles, 26 de diciembre de 2012
domingo, 23 de diciembre de 2012
sábado, 22 de diciembre de 2012
CRÓNICA DEZEMBRO / FONTE NOVA / O PRESÉPIO DE SEMPRE
O
PRESÉPIO DE SEMPRE
Sempre tive uma santa simpatia por Sua
Santidade.
Acho-o simpático, pequenino com as orelhinhas bem postas, aquele risco de pente
ao lado, ar de betinho, rosto de menino feliz que aguentou uma manhã inteira
com vontade de fazer xi-xi e o conseguiu, sem molestar o professor, sorriso de
felicidade e paz interior e sem esquecer aqueles sapatinhos que se adivinham,
de marca, espreitando as saias brancas de Omo, pequeninos e vermelhos.
Nada tenho também contra o dezasseis, um bom número, que não aquece nem arrefece,
onde ninguém da família faz anos e que, como terminação me fez ganhar há muitos
anos, o sexto prémio do concurso “Tapa-Chuva”, com direito a ouvir o nome
na televisão, ainda a preto e branco, um conjunto de gabardina que se enfiava
dentro da gorra e último grito, da primeira loja de pronto a vestir unisex, ao
cimo da Rua Direita. O prémio foi um fato, calças, casaco e colete, feito pelo
Traguil, a quem pagaram dois mil escudos. O fato, embora em meu nome, foi para
o meu pai, sempre levava mais fazenda e se ele pagou o “Tapa-Chuva”, estava no
seu direito, até porque bem necessitado andava, de dar descanso ao cinzento de
risquinhas brancas, e apresentar nova fatiota na missa do meio dia em São Lourenço.
Prefiro o Benedito, como lhe chamam os Espanhóis .
É um nome mais de acordo com a sua figura de menino com coisas para dizer no
recreio.
Concordo com ele em tudo e vou continuar a concordar, enquanto interferir nesta
calma silenciosa, sem mexer.
Tal como há governos de transição, também há Papas de transição.
O seu desmentido sobre o fim do mundo em Dezembro, foi um acto de tranquilidade ouvido por poucos, tal a importância do assunto.
Tem também a minha total aprovação no que
diz respeito ao presépio, afinal como pode o
rei dos reis, ser aquecido pelo mau-hálito de uma vaca, ainda por cima,
deitada?
Nunca é tarde para tornar os locais
dignificantes conforme a importância de cada um.
Era já tempo de alguém se debruçar sobre
um tema de tanta prioridade e preocupação.
Benedito XVI fê-lo, e por isso me resulta
simpático, um querido mesmo. Um homem que sabe olhar de frente os problemas do
nosso mundo e que os enfrenta com coragem, alguém que finalmente soube olhar
para o presépio, dando-lhe ordem no mais importante que o mesmo representa, e
no que representa o nascimento de quem veio trazer um novo mandamento ao mundo.
Um livro que editei na década passada, “Três Contos Trípteros”, ainda com
alguns exemplares, julgo eu, perdidos nas livrarias, já tentava dar um toque de
imaginação ao problema pois, defendia eu então, e assim continuo a pensar, que
Jesus teve uma infância de classe média e isso de ter nascido pobre, um consolo
para todos os que assim nasceram de verdade.
Ser filho de um carpinteiro, era um privilégio, quando eram de madeira desde os
utensílios domésticos até aos meios de transporte.
Sabemos que foi de turismo religioso a Jerusalém, pelo menos duas vezes,
passeou com a família pelo Egipto e se nasceu num palheiro, foi porque estavam
esgotadas as camas das hospedarias... bateu a várias portas e
estavam com o cartaz de completo.
Mas essa teoria está no livro que vos digo e que só não recomendo porque pode
estar esgotado.
Quero apenas referir, que sempre que pensamos, temos o direito de imaginar e se
imaginamos diferente, é porque fomos capazes de pensar diferente também.
Foi o que fez Benedito e zás, aqui vai a minha história e, tem lógica a sua
história e o livro de Benedito, por exemplo no caso do burro, embora fosse o
que transportava Maria, também não pode estar metido aí dentro, num mesmo
espaço, numa falta de higiene abusiva, isto para não falar de outros problemas
de visualidade excessiva e pouco apropriada à presença de senhoras e sobretudo
de crianças curiosas.
Contentes ficaram os habitantes deste lado
do rio, para quem a Espanha existe desde os primórdios do tempo, bandeiras
tricolores em qualquer cantinho da Península Ibérica, bandoleiros, toureiros,
guardas civis de tricórnio, todos a falar espanhol da Real Academia com o
Instituto Cervantes vigilante e obviamente, com sevilhanas tocando castanholas
desde o paleolítico.
Ficaram felizes, quando Sua Santidade
apostou na possibilidade de os Reis Magos serem Andaluzes e sendo Andaluzes,
passaram de imediato a espanhóis também, que isso de mouros foi há uma
catrefada de anos, tantos que já ninguém se lembra e ai de quem se lembre.
Houve assim alterações nos presépios das
duas margens, sendo no entanto maiores na margem oriental do Guadiana.
Os touros negros com farpas amarelas e
vermelhas e as sevilhanas de boa perna, vestidos às bolas, flor e “peineta” no
cabelo e castanholas no ar, que repousavam sobre os frigoríficos desde que os
plasmas com dtd substituíram as televisões de sempre, saltaram do
frigorífico para o presépio.
A sevilhana, na comitiva dos amigos magos
andaluzes e o touro, ao pé da vaca deitada em frente à árvore que tem sempre
que haver em qualquer presépio espanhol, a que chamam Belém, mesmo que lhe
metam a Torre Espanta Perros ou as Portas de Palma de Badajoz, que esconda o
“caganer” catalão exportado pelo Natal, a que chamam Navidad, a toda a
geografia ibérica. Aquela figurinha de rabo de fora e sentado, fazendo o que
tem que fazer a diário qualquer mortal, e porque o “caganer” passou a ser
obrigatório e os rabos públicos, há para todos os gostos, ideologias ou clubes,
gordos, magros, das figuras políticas ao futebol, desde Rajoys a Messis de rabo
ao léu.
No da minha casa, ou não viva eu neste limbo ibérico que é a raia,
tenho um Zé Povinho, que para além de agachado, calças pelos joelhos e mais não
digo por pudor e mau cheiro, faz um manguito à Bordalo.
Nestas misturas de touros com farpas,
caganeres, sevilhanas e reis magos, com alturas variadas, as proporções não
constituem qualquer problema, habituados como estão às grandes dimensões dos
osbornes hasteados, plantados nas estradas do sul.
Já os presépios da margem ocidental do rio
são diferentes.
Obedecem ao mesmo
plano arquitectónico, de quando a arquitectura repetitiva estava
dividida em Planos,coisas do estado novo, em que havia o Plano dos Centenários
para as escolas, o Plano dos Cantoneiros para os quartéis, erguidos nas
estradas principais para os trolhas fardados e com divisas, que usavam a pá e a
picareta como arma e chamo-lhe eu, o Plano Piramidal para tudo o que fossem
altares domésticos, dos santos populares aos presépios caseiros.
Tratava-se de colocar caixas sobrepostas
em pirâmide, cobertas com musgo e com a figura de referência no vértice
superior. No caso dos presépios, as figuras eram colocadas numa linha vertical
onde tinha no cimo uma estrela, por baixo um anjo, abaixo do anjo um galo, por
baixo do galo O Menino nas palhinhas e aqui, começava a distribuição simétrica,
a Virgem e a vaca de um lado e o São José e o burro do outro.
A partir deste degrau, era uma explosão de
figurinhas que escorregavam como lágrimas musgo abaixo, ovelhas, pastores,
patos e pontes, sem nunca esquecer a farinha para as estradas sem cantoneiros e
a prata dos chocolates ou dos Definitivos, Porto, Sintras e ventis para as
fontes, lagos e rios.
Apenas houve um pormenor, em que, caso Sua
Santidade não se importe, me permito discordar, por acreditar que devemos
sempre colorear um pouco a imaginação quando a pretendemos transmitir aos
outros, e se possível por forma a que as melhores tintas sejam para as melhores
personagens. Não me parece bem que o Menino, no livro sobre a sua infância já
nas livrarias, apareça sem fraldas e com algo semelhante a uma mortalha. Se
fosse eu a ter escrito sobre a infância de Jesus, mesmo que os meus estudos de
teologia me dissessem o contrário, enfiaria aí uma mentirinha, que desde que piedosa
nunca fez mal a ninguém. Se até já tivemos quem mudasse o nome de Poço para
Fonte, lá para Boliqueime, essa terra de outros mouros, por uma questão de
dignidade no nascimento, mal não vinha ao mundo que o nosso querido menino
tivesse umas fraldinhas.
Penso que Sua Santidade, já que estudou,
pensou, imaginou e mudou tanta coisita, poderia ter dito a todos que O Menino
Jesus, tinha fraldas sim, em vez dessa espécie de mortalha.
Tinha umas dodotes, azuis e descartáveis,
das boas.
Um bom Natal.
Aragonez
Marques
martes, 18 de diciembre de 2012
viernes, 14 de diciembre de 2012
Ontem estive na exposição de livros de
TRAZTRAZ
a assinar os
RETRATOS DE GENTE EM PROCISSÃO.
Fiquei impressionado, pela quantidade de amigos, mas também desconhecidos que chegavam com o livro debaixo do braço para ser assinado. Conhecer os leitores é uma oportunidade que agradeço, pois passo a conhecer muito melhor as pessoas para quem escrevo.
Obrigado a todos/as os que perderam o seu tempo a deslocarem-se à Escola Oficial de Idiomas de Cárceres.
Um obrigado também a TRAZTRAZ pelo trabalho que desenvolve em prol da minha Língua..
martes, 11 de diciembre de 2012
CRÓNICA / NOVEMBRO / FONTE NOVA
Eu só queria ir a casa da minha mãe
A avó Rita tinha saído da Casa de Repouso da Serra depois de recuperar de uma anca partida, dessas que só se partem com os anos e ia finalmente de regresso à sua, bem, para a da João, mesmo ao lado.
Pirão, ponto.
Vinte e três, ponto.
Debaixo do Alentejo, isso mesmo, onde agora se cantam missas.
-Vamos a casa da avó!
Saímos mulher e gaiatas saltando o Guadiana, o rio das poucas pontes, mas que seca uma vez por ano, rindo-se das fronteiras.
Nada se notava de diferente dos dois lados.
As oliveiras continuavam a dar azeitonas, as azinheiras bolota e os sobreiros cortiça de nove em nove anos, tanto de um lado como do outro.
Igual.
As mesmas gentes, não fosse termos sido obrigados durante tantos anos a vivermos de costas, tantos, que até as coisas mudaram de nome enquanto olhávamos em sentidos opostos, para o poder de Lisboa uns e de Madrid, os outros.
Duas quintas, dois donos, esta é minha e esta é tua, que engano, esta é deles e essa deles também, muitas vezes as mesmas famílias por casamentos, bulas e concordatas.
Chegámos a Portalegre.
Um cavalo anão, de pedra, desproporcionado em relação à rotunda, foi circulado pela direita, até um cubo com duas crianças molhadas, desproporcionadas ao contrário, devido ao enorme tamanho do cubo e à diminuta dimensão da rotunda..
Podia ter subido pelos Assentos até à Rua de Elvas, mas não, gostava de impressionar e segui em frente para entrar pelo Rossio, a sala de entrada, assim o considerei sempre eu, de uma cidade que necessitava estratégia para ser mostrada.
Olha a cruz no cimo da serra, estão a ver? e a capelinha azul e branca, estão a ver,olha as escadinhas, encosta acima, chama-se Serra da Penha.
Deixando o Domingos & Companhia ao lado, agora Matos, o filho do da Pérola, os Belos, Setubalense, parece que Rodoviária agora, um tributo às moscas de Aleixo estas mudanças citadinas de loreal, aí estava a sala, acolhedora, daquela cidade que me fazia sempre excitar em adrenalina quando a pretendia mostrar.
-Olha a árvore! Grande não é?
O Palácio, chave dos olhos de quem entra, agrediu-me com os dragões, vermelhos e de letras raras que saltavam já para o passeio, como que expulsos para a rua pela solenidade do edifício. Instintivamente optei por desviar a atenção dos acompanhantes numa ordem para cumprir, olhem à direita, rápido, ali está o Facha, o das portas giratórias que vos falei.
- A porta que quando a montaram as pessoas não sabiam sair dela, papá?
- Sim, essa mesmo.
Funcionou, por pouco tempo.
Comecei a subir os Canastreiros, para no alto, virar à direita e baixar o Pirão até ao número vinte e três.
Qualquê? Proibido!
De imediato virei e desci, e virei de novo, e para que se não notasse a minha falta de informação, para que parecesse controlada essa minha inversão de marcha rotativa, informei:
- Vamos passar ao Facha, vejam a porta.
Nem porta nem Facha.
Está fechado, completei de imediato, enquanto uma das gaiatas disse:
- Olha a árvore, outra vez!
Outra vez voltei a subir os Canastreiros, a idéia agora era virar à esquerda, Fábrica Real acima, atravessar a Corredora, subir até à Escola Industrial, virar-lhe as costas, avançar até ao Crisfal, entrar pelo Bairro Alto, seguir em frente e baixar o Pirão, até ao vinte e três.
Assim fiz, esquerda, Fábrica Real, Corredora, mas não havia já ligação com a Escola Industrial, rápido virei e desci, retretes à direita, passei por onde era a oficina do Senhor Teófilo, o pai do Procópio, novas retretes à direita e de novo a Avenida da Liberdade:
- Olha a árvore outra vez!
Não respondi, as gaiatas já começavam a chatear. Baixar não podia, tinha mesmo que subir, e subi, virei no Palácio da Justiça, tentei subir Mercado acima, não me deixaram, virar de novo, baixar de novo, paredes tipo Centro Cultural de Belém ao lado, outra vez o Teófilo, as retretes:
- Olha a árvore outra vez papá!
Não respondi, virei à direita, subi agora tudo até ao Hotel D. João III, que já não estava, virei e subi, passei ao pé da loja dos pássaros do Lagem, desci irritado até à parte de cima do Mercado, esquerda, loja da massa frita, ora toma, estava onde queria, Calvário à direita, mais pedras CCB, o convento militarizado, a Escola Industrial, finalmente onde queria estar, e agora com calma, Corredora de Cima, em frente, tranquilo até chegar ao Crisfal.
Nada disse, quando vi ser proibido entrar por aí para o Bairro Alto, desci e logo a seguir virei à esquerda, o Centro de Emprego à direita e a Rua dos Canastreiros à frente.
Socorro.
Outra placa com uma seta em fundo azul mandava descê-la. Quero subir, subir, raios que estava quase lá. Meti a segunda, não fosse faltar-me os travões e aí fui eu, como numa pista de ócio da Serra da Estrela ou da Serra Nevada, tudo ao contrário, Hidro à direita, Martelas à esquerda e no fundo, um respirar fundo... e vá de meter-me à direita pelo Romba, outra vez o Rossio:
- Olha a árvore papá!
Aí já me desorientei e comecei a subir a Liberdade, percebendo que a direita estava impossibilitada, virei para o Tarro, desta vez à esquerda, curioso o Tarro à esquerda, deve ser de ter começado a tombar lobos e desci o jardim pelo lado dos Correios, a papelaria do Carlos Alves, o Restaurante Povoas da família do Palácio dos Chineses e agora, que queria descer, aquele malvado sinal obrigava-me a subir a Rua de Santo André. A minha mulher, ainda por cima, com aquele perverso humor Castelhano, perguntou-me:
¿Estás seguro de que éste es tu pueblo?
O silêncio em certas alturas é o melhor amigo do homem, não o cão.
Nada disse, seguro deste pensamento que descobri ao longo de meio século (é muito tempo) de andar por aqui e virei na rotunda para o campo de futebol, desci pelo pavilhão desportivo até à estrada, de novo o Domingos & companhia, blá, blá, blá e cheguei ao Rossio, como ratinho branco em laboratório.
- Olha a árvore papá!
Mantive o meu silêncio e virei, estrada nova adiante, salta que salta na calçada portuguesa, até ao fundo da Rua de Elvas, era confuso entrar nela para subir, parecia que tinha um café construído no meio, táxis também havia, passei-lhes ao lado e subi e, ao chegar à Caixa Geral de Depósitos, meio passeio atravessou a rua, devem ter transformado isto em zona peatonal e por instinto, virei para o Capote e encontrei-me no Largo da Sé. Parei um pouco para refletir antes de tomar a decisão de baixar ao lado do Jornal Fonte Nova, até ao sanatório, fi-lo de espaço, de novo segunda metida.
Está tudo louco?
Não podia virar à esquerda, outra vez em direção ao Rossio, esperando já a observação das minhas filhas de que a árvore estava ali outra vez. Foi assim que ao chegar aos muros, resolvi subir, atravessar a Rua Direita e subir, subir sempre, até chegar ao largo dos azulejos azuis com vacas e fardos de palha na parede, com a taberna do bébé, alcunha herdada de ter trabalhado no Sonho do Bébé, da mulher do Matos da Pérola, agora o do Domingos & Companhia.
Uma camioneta estava aí a descarregar, ocupando a praça e eu com o Pirão tão perto.
Não me atrapalhei, agora estava no meu território, palmilhado mil e uma vez durante anos e anos que fui figurante deste cenário.
Sabia como fazer.
Passei a fonte das três bicas e comecei a descer, se tudo corresse bem, passava por baixo do Arco de Santo António, depois o edifício da guarda, o palácio do Costa Pinto, passava por trás do Alentejano, Estrela, Fonte da Boneca, Banco de Portugal, Santiago e à esquerda, o Pirão já ali, era só descê-lo até ao número vinte e três.
Quando meti o focinho do carro no Corro, em frente à adega e olhei o Arco de Santo António, vi que por aí já não passavam carros e não poderia estar aí tanto tempo parado, pois as crianças estavam impacientes e a mulher com o sorriso mais trocista o mundo.
Em segundos decidi, num misto de impotência e raiva, subir o Largo dos Aviadores, descer por trás como quem desce para o cinema, depois antes das escadas virar à esquerda, passar à antiga porta do Barrigas e chegar por aí ao cimo da Rua dos Canastreiros, depois em frente, descer o Pirão até ao vinte e três.
Meti a primeira, arreliado, prego a fundo e virei à direita para atravessar o Corro para o outro lado.
Frente ao Governo Civil, saltaram-me dois polícias, apitos estridentes, ameaçadores:
- Você não pode passar por aqui, não viu o sinal? Os seus documentos.
Apeteceu-me meter o polegar na boca, deitar-me em posição fetal e apenas soletrei como um menino perdido, sem culpa e procurando colo:
- Eu só quero que alguém me leve para casa da minha mãe.
Aragonez Marques
domingo, 9 de diciembre de 2012
LISBOA 2 de FEVEREIRO.
Quero agradecer aos amigos/as da mesa, e a
TRAZ TRAZ SERVIÇOS RAIANOS,
mas muito especialmente a
SAMBRA CREATIVE e ao Joao,
pela forma profissional como idealizou e
colocou em marcha este projecto.
DIA 2 DE FEVEREIRO EM LISBOA LETRAS E MÚSICA
jueves, 6 de diciembre de 2012
miércoles, 5 de diciembre de 2012
VOU ESTAR NA EOI DE CÁCERES A ACOMPANHAR "RETRATOS DE GENTE EM PROCISSÃO" DIAS 12 E 13.
(Copiado do Blogue TRAZTRAZ Serviços Raianos)
http://traztraz.blogspot.com.es/2012/12/dias-12-e-13-na-escola-oficial-de.html
DIAS 12 e 13 NA ESCOLA OFICIAL DE IDIOMAS DE CÁCERES, O AUTOR E O SEU NOVO LIVRO À DISPOSIÇÃO DE PROFESSORES E ALUNOS
Sinopse:
António Salvador regressa à sua cidade de infância vinte e cinco anos depois de a ter deixado. Na Procissão dos Passos, igual à última que viu antes de partir e onde nada mudou, desde os andores, ao percurso, vê passar personagens da sua meninice, completamente mudadas, mais velhas, gordas, cabeças brancas ou sem cabelo, netos pendurados dos dedos. Entre o que esperava encontrar e encontrou, deu origem a um regresso ao passado, num esforço de memória entre a surpresa, a saudade e o humor. Uma história onde o leitor é levado a percorrer um sinuoso mergulho no passado, com respiros de tona de água no presente, mas onde descobre que gentes, coisas e lugares, foram comuns à existência de uma geração. Trata-se de Portalegre, como poderia ser outra qualquer povoação deste Portugal, onde a aprendizagem no obscurantismo, fez de nós mestres de engenho
OPINIÕES
(...) Neste ponto, entra o coração do livro de Aragonez Marques, a maneira como transforma o narrador em personagens que passam, a tragédia deste, o disparate do outro, a alcunha de um Solda-Penicos, a eterna noiva sem noivos, o carvoeiro que protege as crianças dos ataques da polícia contra o futebol de rua, o "corpo" escondido, escanzelado, de cavalete de madeira de um Jesus Cristo roxo a caminho da morte.(...) a procissão que se desmorona com o granizo e a mais bela história de cabelos molhados, emprestados pelo Homem a Deus, que já nos aconteceu ler com a boca, a cabeça e o coração.
Rui Cardoso Martins
(...) se obtém uma deliciosa receita, um atraente produto. A prova está aqui, à nossa disposição. Experimentem-no que vale a pena…Mas não se deve abusar da dose (é forte!) e serve-se fria.
António Martinó
(...)Será «Retratos de Gente em Procissão» um livro datado, um livro de uma geração? É sempre. Por mais que se não queira, as Memórias são sempre datadas, localizadas e focalizadas.
Então, que se leia e se guarde esta obra, e dela se diga ser de um tempo em que o Autor foi feliz.
O Rui fez-nos voltar atrás no tempo, e também nos fez ser novamente meninos, meninos felizes.
Mário Casa Nova Martins
ARAGONEZ MARQUES,
estará presente na
ESCOLA OFICIAL DE IDIOMAS DE CÁCERES,
nos próximos dias 12 e 13 de Dezembro (Quarta e Quinta feira)
à disposição de professores e alunos
para falar do seu novo livro
e da cultura portuguesa na atualidade.
...uma oportunidade para conhecer o autor pessoalmente e ter contato de proximidade com Portugal...
lunes, 3 de diciembre de 2012
COMO RECEBER O LIVRO ASSINADO PELO AUTOR COM A OFERTA DE UM ORIGINAL MARCADOR DE PÁGINAS?
A empresa de eventos
SAMBRACREATIVE,
propriedade do amigo João Palmeiro, com quem
TRAZTRAZ SERVIÇOS RAIANOS
tem um protocolo de colaboração e amizade,
pensou, aproveitando a ideia da foto principal do diaporama
do Dr. Luis Ensinas, Diretor da Biblioteca Municipal de Portalegre,
colaborar durante o mês de Dezembro com o autor,
oferecendo um marcador de livros original,
onde o relógio é a figura principal,
tal como foi tema de fundo da apresentaçao em Portalegre do livro
Retratos de Gente em Procissão.
Todos/as os que quiserem receber na sua casa ou na morada que nos indicarem um livro assinado pelo autor, receberão gratuitamente um marcador de livros com o tempo em lugar de destaque.
Esta oferta é válida apenas para o
mês de
Dezembro
e para livros solicitados apenas ao autor através do seguinte mail:
aragonezmarques@gmail.com
BOM NATAL E BOAS LEITURAS!